Título Original: Dylda
Diretor: Kantemir Balagov
Ano: 2019
País de Origem: Rússia
Duração: 136min
Nota: 7
Sinopse: Na Leningrado de 1945, Iya e Masha são duas jovens mulheres em busca de esperança e significado em meios aos destroços deixados na Rússia após a Segunda Guerra Mundial. O cerco de Leningrado, um dos mais brutais da história, chegou ao fim, mas reconstruir suas vidas permanece uma situação cercada de morte e trauma.
Comentário: Um filme estranho, ganhador do Prêmio Um Certo Olhar em Cannes em 2019. Os filmes dessa premiação costumam me agradar bastante, não que este tenha me desagradado, mas incomoda demais, acho que se prolonga demais também, falta um pouco de síntese. O clima pós-guerra, com traumas, com fantasmas, reconstrução em meio ao caos é o grande trunfo do filme e isso faz com que o prêmio seja mais do que merecido. Não consigo pensar em nenhum filme que retrate o pós-guerra tão bem assim, a narrativa abre uma ferida como um livro de Andreas Latzko. A história em si é muito boa, as atuações são bem foda, consegue te pegar no fundo da alma em sentimentos de piedade e raiva, mas o que o filme tem de melhor são os cenários e sua paleta de cores, simplesmente perfeito, parece que estamos a contemplar uma aquarela.
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