domingo, 21 de abril de 2024

CHUVA É CANTORIA NA ALDEIA DOS MORTOS

Título Original: Chuva é Cantoria na Aldeia dos Mortos
Diretores: Renée Nader Messora & João Salaviza
Ano: 2018
País de Origem: Brasil
Duração: 114min
Nota: 8

Sinopse: Rodado ao longo de nove meses na aldeia Pedra Branca (Terra Indígena Krahô, no Tocantins), sem equipe técnica e em negativo 16mm, o filme acompanha Ihjãc, um jovem Krahô que, após um encontro com o espírito do seu falecido pai, se vê obrigado a realizar sua festa de fim de luto.

 
Comentário: Vencedor do Prêmio do Júri na premiação Um Certo Olhar no Festival de Cannes. Só pela ideia de se fazer um filme nas condições que foram feitas em uma aldeia indígena já vale a experiência de ser assistido. Interessante ver como o elenco, que não são atores e sim indígenas representando papéis, convencem muito bem dentro da narrativa que está sendo contada. Mas o mais impressionante de tudo são as cenas de interação com a natureza, você fica pensando como o diretor conseguiu filmar isso ou aquilo, como é que aquela arara voou criando aquela cena incrível justo naquele momento? O filme é de encher os olhos, acho que poderia ter alguns artifícios para prender mais a narrativa ao telespectador, não achei um filme fácil de ser assistido em alguns momentos, dispersa de alguma maneira em alguns momentos, mas em linhas gerais é uma grande obra do cinema brasileiro.

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