Título Original: Dahomey
Diretora: Mati Diop
Ano: 2024
País de Origem: Benin
Duração: 68min
Nota: 8
Sinopse: A
jornada de 26 tesouros reais saqueados do Reino de Dahomey exibidos em
Paris, que agora estão sendo devolvidos ao Benin. A diretora Mati Diop
expressa artisticamente as demandas de uma nova geração.
Comentário: Vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim. Confesso que esperava mais, acho que o maior defeito do filme é sua curta duração, acho que a diretora perdeu um tremenda oportunidade de contar mais em sua película. As narrativas em off da estátua combinaram perfeitamente com o pano de fundo da discussão que o filme levanta, mas que podia ser usado para contar mais sobre o antigo Reino de Dahomey (ou Daomé em português) que perdurou por mais de 300 anos e foi destruído pela ação do colonialismo no começo do século XX. O fato do país receber apenas 26 artefatos de volta é importantíssimo, mas para quem assiste fica tudo meio perdido sem a história por trás desta cultura que foi destruída e que podia ser mais trabalhada em mais uns vinte minutos, pelo menos. De resto é ótimo, a discussão dos estudantes, as imagens e o impacto que isto tem no Benin até hoje. Muito importante falar de colonialismo em um mundo onde vemos Israel ao vivo na TV fazendo o que a Europa fez com a África, que paga o preço até hoje.
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