Título Original: Hanezu
Diretora: Naomi Kawase
Ano: 2011
País de Origem: Japão
Duração: 90min
Nota: 7
Sinopse: O marceneiro Takumi muda-se para uma pequena aldeia onde conhece Kayoko, uma mulher que estudou na mesma escola que ele. Kayoko é fascinada pela cor hanezu (carmesim); mora com o namorado Tetsuya. Logo, eles se apaixonam.
Comentário: Indicado a Palma de Ouro no Festival de Cannes. O filme se passa na região de Asuka, considerado o berço da civilização japonesa, por isso a forte conexão com antepassados, história e a herança tanto dos personagens trabalhado de forma poética pela diretora. Mas achei que o filme dispersa demais, preferi o Mães de Verdade com uma narrativa mais fundada na realidade. O título é uma palavra antiga que significa um tom de vermelho, especificamente um vermelho profundo ou carmesim, o que faz todo sentido. Yosano Yakiko, uma das poetisas modernas mais importantes do Japão utilizou esta palavra em um famoso poema. Os personagens são muito etéreos, não consegui criar uma conexão muito profunda com eles, mas há detalhes que encantam os olhos, como o pássaro na gaiola em contraste com os pássaros livres na casa de seus respectivos amores. Diz muito sobre o sentimento que eles impactam sua vida. Um filme bonito, mas que poderia ser mais amarrado.
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