Título Original: It Must Be Heaven
Diretor: Elia Suleiman
Ano: 2019
País de Origem: Palestina
Duração: 102min
Nota: 9
Sinopse: Elia Suleiman deixa sua terra natal da Palestina e viaja pelo mundo apenas para encontrar, por onde ele passa, os mesmos problemas que encontrava lá. De Paris à Nova York, por onde suas viagens o levam, ele encontra problemas com a polícia, racismo, controle de imigração. Tentando deixar sua nacionalidade para trás, mas sempre sendo lembrado dela, ele questiona o significado de identidade e o lugar que se pode chamar de lar.
Comentário: Fui assistir não esperando muito, mas que surpresa boa! A atuação de Suleiman é perfeita, quase um Chaplin pós-moderno. As críticas sociais do mundo ocidental (mais especificamente França e EUA) caem como uma luva, cada momento me lembrava um tirinha da Laerte, pois são extremamente profundas, cada pessoa vai tirar uma coisa, sentir algo, interpretar de diferentes formas. Arte pura! Teve cenas que gargalhei alto, e fazia tempo que um filme não me tirava um sorriso sincero. A cena com o Gael García Bernal é uma das melhores criticas ao cinema pasteurizado Hollywoodiano. O filme tem um ritmo bem diferente, quem não está acostumado pode não gostar, mas eu achei bem acima da média, melhor inclusive que Bacurau, que ganhou o prêmio do Juri em Cannes naquele ano.
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