Título Original: Hævnen
Diretor: Susanne Bier
Ano: 2010
País de Origem: Dinamarca
Duração: 117min
Nota: 9
Sinopse: Anton (Mikael Persbrandt) é um médico que trabalha em um campo de refugiados em um lugar qualquer da África. Na Dinamarca, seu país natal, estão sua mulher Marianne (Trine Dyrholm) e seus dois filhos, Elias (Markus Rygaard) e Morten (Toke Lars Bjarke). Paralelamente, acompanhamos a história do garoto Christian (William Jøhnk Nielsen) que emigra para a Dinamarca, ao lado de seu pai Claus (Ulrich Thomsem) logo após a morte da mãe. Dois mundos distintos que irão se cruzar.
Comentário: Vencedor do Oscar e do Globo de Ouro como Melhor Filme Estrangeiro, um prêmio que acho merecidíssimo. Dos filmes deste ano, achei este o melhor entre todos eles, porque mesmo com uma linguagem mais comercial, consegue abranger uma infinidade de coisas pertinentes para a história e para o espectador: luto, bullying, comportamento social, guerra, vingança, sociopatia, até onde o ser humano chega para romper com seus princípios, e por aí vai... é tanta coisa que o filme passa que posso escrever um texto de páginas. Cópia Fiel, do Kiarostami, por exemplo, tem um roteiro bem mais elaborado em alguns aspectos, mas não conseguiu me atingir como este. E que soco no queixo que é este filme. Ulrich Thomsen, em um papel menor, consegue mostrar o quão gigante é fazendo qualquer coisa. Uma pena que a diretora, que fez recentemente o Caixa de Pássaros para o Netflix, tenha se rendido aos filmes comerciais americanos, podia ter tido uma carreira mais interessante. Um filme forte, pesado e que cumpre muito bem o que propõe. Recomendo.
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