quarta-feira, 10 de junho de 2020

MAGNÓLIA

Título Original: Magnolia
Diretor: Paul Thomas Anderson
Ano: 1999
País de Origem: EUA
Duração: 188min
Nota: 10

Sinopse: Um dia em San Fernando Valley, na Califórnia, nos arredores da rua Magnólia, as vidas de nove personagens são interligadas através de um programa de televisão onde um grupo de três crianças desafia três adultos. O filme acompanha um pai à beira da morte, uma jovem esposa, um enfermeiro, um filho perdido, um policial apaixonado, um menino gênio, um ex-gênio, o apresentador do programa e uma filha afastada, cujas histórias se cruzam por coincidências do destino.

Comentário: A ideia é não colocar filmes americanos no blog, salvo exceções. Magnólia tinha que ser uma delas. Filme vencedor do Urso de Ouro em Berlin e para mim o melhor filme americano já feito (Mas o Além da Linha Vermelha ainda é meu preferido). Todo o tipo de sentimento ou conhecimento importante do ser humano está aí, representado de alguma forma, em algum momento. O filme é rápido, dinâmico, não dá muito tempo para respirar, como a vida que passa em um sopro. O filme é poesia, é fé e ciência, amor e tudo o que vem com ele no pacote. Já assisti várias vezes e toda vez um tipo diferente de sentimento vem a tona. O filme discute sobre coincidência e destino, este último ao meu ver é o caminho que ele segue, brincando com religião onde podemos ver o número 82 em vários lugares (referência bíblica a Êxodus capítulo 8, versículo 2 - como bem destacado em uma placa em meio a multidão no programa de TV), procurem, aparece o tempo todo. Como o narrador, não posso acreditar que seja tudo uma coincidência, que seja uma daquelas coisas. O final do filme, que não darei spoilers, está ligado com a passagem bíblica relatada do número 82, mas não acredito que o diretor tenha tentado passar alguma mensagem religiosa e sim que existe uma coisa que podemos chamar de Universo que nos conecta a todos, que nos coloca em rota de colisão, podemos chamar de Destino ou Deus, não importa. Um filme obrigatório! Direção, atuação, as músicas da Aimee Mann... tudo no filme é perfeito.

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