domingo, 22 de junho de 2025

DISTANTE

Título Original: Uzak
Diretor: Nuri Bilge Ceylan
Ano: 2002
País de Origem: Turquia
Duração: 109min
Nota: 8

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sábado, 21 de junho de 2025

O FIM DA VIOLÊNCIA

Título Original: The End of Violence
Diretor: Wim Wenders
Ano: 1997
País de Origem: EUA
Duração: 122min
Nota: 8

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segunda-feira, 16 de junho de 2025

TICKETS

Título Original: Tickets
Diretores: Ermanno Olmi, Abbas Kiarostami & Ken Loach
Ano: 2005
País de Origem: Itália
Duração: 105min
Nota: 8

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domingo, 15 de junho de 2025

AINDA ESTOU AQUI

Título Original: Ainda Estou Aqui
Diretor: Walter Salles
Ano: 2024
País de Origem: Brasil
Duração: 137min
Nota: 10

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sábado, 14 de junho de 2025

CORAÇÃO DO SOL QUEBRADO

Título Original: Pòsuì Tàiyáng Zhī Xīn
Diretor: Bi Gan
Ano: 2022
País de Origem: China
Duração: 15min
Nota: 9

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sexta-feira, 13 de junho de 2025

MUNDO DE GLÓRIA

Título Original:Härlig är Jorden
Diretor: Roy Andersson
Ano: 1991
País de Origem: Suécia
Duração: 16min
Nota: 8

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quinta-feira, 12 de junho de 2025

A CAVERNA DO CACHORRO AMARELO

Título Original: Shar Nokhoir Tam
Diretora: Byambasuren Davaa
Ano: 2005
País de Origem: Mongólia
Duração: 90min
Nota: 9

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quarta-feira, 11 de junho de 2025

A FRENTE FRIA QUE A CHUVA TRAZ

Título Original: A Frente Fria que a Chuva Traz
Diretor: Neville de Almeida
Ano: 2016
País de Origem: Brasil
Duração: 83min
Nota: 7

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terça-feira, 10 de junho de 2025

TUDO QUE IMAGINAMOS COMO LUZ

Título Original: All We Imagine as Light
Diretora: Payal Kapadia
Ano: 2024
País de Origem: Índia
Duração: 118min
Nota: 8

Sinopse: A enfermeira Prabha, de Mumbai, mergulha no trabalho para suprimir memórias dolorosas, até que um presente reabre as feridas de seu passado. Sua despreocupada colega de quarto, Anu, anseia por conseguir um tempo a sós com o namorado.
 
Comentário: Vencedor do Grande Prêmio do Festival e indicado a Palma de Ouro no Festival de Cannes. Não vou dizer que é um filme fácil, acho que tem horas que ele divaga demais e parece que não vai te levar para lugar nenhum, confesso que teve momentos que parecia que ia fazer com que eu perdesse o interesse, para depois me chamar a atenção de volta. As coadjuvantes parecem funcionar melhor do que a personagem principal, pois são eles que dão ritmo ao filme. Anu e seu relacionamento complexo ou o despejo da amiga acabam sobressaindo mais do que o drama da personagem principal. No final é um filme muito bom, que vai tocar cada um de maneira diferente. A interpretação individual de uma cena crucial eleva bastante a experiência e nos deixa pensando sobre.

segunda-feira, 9 de junho de 2025

JULIETA

Título Original: Julieta
Diretor: Pedro Almodóvar
Ano: 2016
País de Origem: Espanha
Duração: 98min
Nota: 9

Sinopse: O filme abrange 30 anos da vida de Julieta, desde um nostálgico 1985, quando tudo parece esperançoso, até 2015, quando sua vida parece estar além de qualquer reparo e ela está à beira da loucura.
 
Comentário: Indicado a Palma de Ouro no Festival de Cannes. Outro excelente filme de Almodóvar, sempre acho que quando o diretor opta por contar uma história mais simples ele acaba acertando mais. O filme é uma delícia de assistir, conforme vai passando mais vamos ficando conectados e interessados em Julieta e todos os detalhes da sua vida. Baseado em três histórias diferentes da escritora, vencedora do Prêmio Nobel de Literatura, Alice Munro. Se eu já fiquei putaço com algum personagem mais do que fiquei da filha dela no filme, no momento não me recordo. O final é perfeito, mostrando que Almodóvar controla o timing daquilo que quer contar de maneira perfeita. Emma Suaréz e Adriana Ugarte estão perfeitas dividindo a personagem título.

domingo, 8 de junho de 2025

ELES FUGIRAM

Título Original: He Ovat Paenneet
Diretor: J.-P. Valkeapää
Ano: 2014
País de Origem: Finlândia
Duração: 101min
Nota: 7

Sinopse: Dois adolescentes rejeitados fogem de uma casa de recuperação e embarcam em uma jornada pelo país.
 
Comentário: Indicado a um prêmio fora da competição principal no Festival de Veneza. Roosa Söderholm, a atriz principal é quem segura o filme nas costas, que na minha opinião, se perde completamente quando vai chegando ao final. O ator Teppo Manner também trabalha muito bem, mas seu papel é muito fraco, não dão espaço para o personagem dele crescer muito durante o filme. A direção é linda, Valkeapää parece conseguir pegar mais enquadramentos lindos aqui do que no seu filme posterior (Cães Não Usam Calças), mas confesso que preferi o outro a este filme. Parece que a narrativa se perde quando o roteiro resolve pesar a mão e violência gratuita que não aprofunda em nada a história jorra na cara do espectador pura e simplesmente para querer chocar. Não indico não, apesar de ser um bom filme.

sábado, 7 de junho de 2025

CIDADE DOS SONHOS

Título Original: Mulholland Dr.
Diretor: David Lynch
Ano: 2001
País de Origem: EUA
Duração: 147min
Nota: 10

Sinopse: A loira Betty Elms acaba de chegar a Hollywood para se tornar uma estrela de cinema quando conhece uma morena enigmática com amnésia. As duas partem em busca da identidade dela enquanto o cineasta Adam Kesher se depara com problemas ameaçadores ao selecionar o elenco para seu mais recente projeto.
 
Comentário: Vencedor do prêmio de Melhor Diretor e indicado a Palma de Ouro no Festival de Cannes. Tive a sorte de assistir no cinema quando este filme estreou em 2002 no Brasil, agora 23 anos depois pude voltar a assistir em uma tela grande. Devia fazer uns 20 anos que eu não assistia. Lynch foi brilhante em tudo que fez, em alguns projetos mais que outros, este pode não ser meu filme preferido dele, mas com certeza ele mostra porque foi o melhor diretor estadunidense de seu tempo. O filme, que foi pensado para ser uma série (fico imaginando quem são esses produtores que vetavam essas coisas), é tudo o que fez Lynch ser quem era. O filme é divertido, bizarro, assustador, complexo, confuso, onírico, surreal e misturando tudo isso uma enorme crítica a Hollywood e a sua plasticidade falsa. Dizer que é obrigatório é pouco. Elenco e trilha sonora do saudoso Badalamenti também estão perfeitos.

terça-feira, 3 de junho de 2025

BIRD

Título Original: Bird
Diretor: Andrea Arnold
Ano: 2024
País de Origem: Inglaterra
Duração: 119min
Nota: 10

Sinopse: Bailey vive com seu irmão Hunter e seu pai Bug, que os cria sozinho em um alojamento no norte de Kent. Bug não tem muito tempo para se dedicar a eles. Bailey procura atenção e aventura em outros lugares.
 
Comentário: Indicado a Palma de Ouro no Festival de Cannes. Andrea Arnold talvez seja a melhor diretora contemporânea fazendo filmes no Reino Unido. Já havia me impressionado com o filme Aquário, mas esse conseguiu superar minhas expectativas. O filme é perfeito em todos os aspectos, a realidade cruel nada glamourosa que eu vejo todos os dias morando nos subúrbios afastado dos grandes centros aqui é transmitida para a tela de forma muito competente. Todo o elenco está ótimo, a estreante Nykiya Adams no papel principal manda super bem, Franz Rogowski está completamente diferente de tudo que eu já assisti com ele, mas é Barry Keoghan que rouba a cena mais uma vez: o personagem dele é impressionantemente bem escrito, mas não vou entrar em detalhes para não dar spoiler. O filme emociona, cativa e você consegue se conectar aos personagens entendendo que os caminhos trilhados são sempre muito fodas, mas é o amor que salva tudo no final. Um filme obrigatório para mim.

segunda-feira, 2 de junho de 2025

JARDIM DOS DESEJOS

Título Original: Master Gardener
Diretor: Paul Schrader
Ano: 2022
País de Origem: EUA
Duração: 111min
Nota: 9

Sinopse: Narvel Roth é um horticultor meticuloso que se dedica a cuidar dos jardins de uma bela propriedade e a agradar sua empregadora, a rica viúva Sra. Haverhill. Quando ela exige que ele cuide de sua sobrinha rebelde e problemática, isso revela segredos sombrios de um passado violento enterrado.
 
Comentário: Paul Schrader é uma das poucas coisas que conseguem salvar o cinema estadunidense nos últimos anos. Em uma Hollywood abandonada a filmes de super heróis e remakes desnecessários, o diretor consegue trazer narrativas cheia de detalhes e contemporâneas. Além de todo o simbolismo que o jardim carrega nesse filme, nós tempos a discussão de temas pesados como racismo e supremacismo que parecem afundar cada vez mais o "país das oportunidades" em um ralo sombrio com políticas ainda mais nefastas. Schrader é sutil, e é isso que eu gosto dele desde Taxi Driver, é esses buracos em branco que ele deixa na narrativa que devem ser preenchidos que fazem de seus filmes sempre uma obra de arte.