Título Original: Jodaeiye Nader az Simin
Diretor: Asghar Farhadi
Ano: 2011
País de Origem: Irã
Duração: 123min
Nota: 10
Sinopse: Simin e seu marido Nader, estão se preparando para deixar o Irã, com a filha Termeh. Mas Nader, preocupado com seu pai, que sofre de Alzheimer, acaba desistindo da viagem. Decepcionada, Simin, entra com pedido de divórcio, que é negado pela vara de família. Ainda assim, ela decide sair de casa, deixando Termeh, para trás. Sem conseguir lidar com todas essas mudanças, Nader, contrata a jovem Razieh, para cuidar de seu pai doente. Grávida, a moça está trabalhando escondida do marido.
Comentário: O filme ganhou o Oscar e o César de melhor filme estrangeiro e ainda o Urso de Ouro em Berlim. É um belo filme, onde uma intrincada história mostra como a vida é feita de ações e reações. Longe de ser um filme com ritmo lento, o filme é frenético, e faz o telespectador mudar de percepção sobre a história que está assistindo a todo momento, não sabemos em quem acreditar, não sabemos do lado de quem ficar, e é isto que faz deste filme único. Assim como na vida, não existem heróis, não existem vilões, nem certo ou errado, apenas decisões erradas que podem ser catastróficas. As atuações são excelentes, comi todas as minhas unhas durante a película, com cenas que fazem questionarmos nossos próprios valores morais. Farhadi mostra que é um dos grandes diretores contemporâneos ganhando aqui o primeiro de seus dois Oscars, sendo indicado ao Oscar de melhor roteiro original por este, inclusive. Um dos filmes preferidos de uma pessoa muito especial para mim, por isso foi escolhido para estrear este blog.